As próximas regras anti-lavagem de dinheiro na UE afetarão os tokens de privacidade e as contas de criptografia anônima
Fonte: CoinWorld
Hora: 2025-09-17 19:21:43
A UE está se preparando para implementar regulamentos estritos anti-lavagem de dinheiro (AML) em 2027, que devem ter um impacto significativo nos tokens protegidos pela privacidade e nas contas de criptomoedas anônimas. Sob o novo regulamento anti-lavagem de dinheiro (AMLR), instituições de crédito, instituições financeiras e provedores de serviços de ativos de criptografia (CASPs) serão proibidos de manter contas anônimas ou processar criptomoedas focadas na privacidade. Esse desenvolvimento provocou debate em andamento sobre os direitos de privacidade entre participantes da indústria de blockchain e reguladores.
Anja Blaj, consultora jurídica independente e especialista em políticas da iniciativa europeia de criptomoeda, destacou a luta em andamento para manter o acesso a tokens protegidos pela privacidade, como o Monero (XMR). No Cointelegraph Daily Live Show X Spaces, Blaj enfatizou o desejo do país de estabelecer o controle e entender as partes na transação para impedir o crime e aplicar políticas sociais. Suas observações surgem quando a UE está fortalecendo a supervisão da indústria de criptografia e fortalecendo -a com base na supervisão do mercado de ativos de criptografia (MICA).
Embora a estrutura anti-lavagem de dinheiro tenha sido finalizada, os especialistas regulatórios acreditam que ainda há espaço para negociação antes de ser implementado em 2027. Blaj observou que a formulação de políticas é um processo contínuo de diálogo, o que significa que mesmo os regulamentos finalizados podem exigir discussões com os reguladores em sua implementação. No entanto, ela reconhece que os regulamentos sobre proteção de privacidade de criptomoedas e contas estão se tornando cada vez mais rigorosos porque são inconsistentes com os interesses e planos nacionais.
Enquanto isso, uma proposta da UE chamada controle de bate -papo está ganhando atenção crescente. O programa requer plataformas como WhatsApp e Telegram para digitalizar todas as mensagens, fotos e vídeos enviados pelos usuários, mesmo aqueles protegidos pela criptografia de ponta a ponta. Embora 15 estados membros tenham apoiado o projeto, eles não representam os 65% da população exigida pela UE para adotar o programa. A hesitação da Alemanha continua sendo um fator importante